Instituto Transdisciplinar de Ciências Criminais.
A partir do encontro de jovens investigadores preocupados com o rumo da Política Criminal contemporânea no Programa de Pós-graduação em Ciências Criminais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), surgiu a necessidade de criação de um fórum de debate permanente que transcendesse a academia.
Assim, o Instituto Transdisciplinar de Estudos Criminais (!TEC) foi criado no ano de 1998, objetivando divulgar os resultados da investigações de profissionais de inúmeras áreas do conhecimento preocupados com o fenômeno da violência em suas mais variadas formas de manifestação.
Hoje, em parceria com Institutos e Associações que realizam pesquisa sobre violência no Brasil – v.g. Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Instituto Carioca de Criminologia –, o !TEC contribui com ações concretas para a defesa dos direitos e garantias fundamentais, na crítica às inúmeras formas de (re)vivificação de modelos repressivos autoritários.
O !TEC, portanto, tem sido um ‘local’ de encontro e um identificador do grupo de investigadores críticos no Rio Grande do Sul. Trata-se de um Instituto sem líderes, porque não há hierarquização; sem sede, porque trabalhamos em rede.
Nossos veículos principais são a Revista de Estudos Criminais e o sítio www.itecrs.org. Esses instrumentos permitem a divulgação das idéias dos seus membros, o contato com demais pesquisadores e a agregação de outros que compartilham de idéias similares.
Por que transdisciplinar?
A redução dos estudos sobre violência e criminalidade em campos específicos e distantes de saber, operada pelos paradigmas tradicionais das ciências criminais (paradigma clássico-contratualista e paradigma etiológico), geraram um modo de produção científico insuficiente para responder as atuais demandas sociais.
Sabemos que o grande giro na metodologia das ciências criminais ocorreu com a invasão de estudos alienígenas aos enfoques predominantemente médicos e jurídicos, culminando com a construção acadêmica do paradigma da reação social. Estes estudos, advindos fundamentalmente das áreas da antropologia, da sociologia e da psicanálise, desnudaram e desmitologizaram qualquer possibilidade de objetivação das pesquisas sobre violência e criminalidade em esferas isoladas.
A complexidade do fenômeno violência (interindividual, social, institucional ou simbólica) impõe ao pensador uma superação da especialização, ou seja, somente construiremos um saber possível e uma qualificação idônea para responder os problemas que nos são apresentados cotidianamente se rompermos com as fronteiras disciplinares que compartimentalizam o saber. A reivindicalização da transdisciplinariedade aparece, portanto, no momento da consciência da crise dos paradigmas que produzem o conhecimento científico e da necessidade de sua superação, preenchendo a lacuna apresentada através da flexibilização, intercâmbio e articulação entre os pesquisadores e os saberes por eles produzidos.
Desta forma, o Instituto Transdisciplinar de Estudos Criminais (ITEC) objetiva ser um instrumento para a construção de possibilidades teóricas que assegurem uma integração entre inúmeros campos de conhecimento. Procura, assim, o constante aperfeiçoamento de profissionais de diversas áreas (direito, sociologia, antropologia, psicologia, assistência social, medicina, história), buscando intensificar a pesquisa sobre o fenômeno da violência e da criminalidade em fértil relação de integração entre a academia e o labor cotidiano.
Carta de Transdisciplinaridade
A redução dos estudos sobre violência e criminalidade em campos específicos e distantes de saber, operada pelos paradigmas tradicionais das ciências criminais (paradigma clássico-contratualista e paradigma etiológico), geraram um modo de produção científico insuficiente para responder as atuais demandas sociais.
Sabemos que o grande giro na metodologia das ciências criminais ocorreu com a invasão de estudos alienígenas aos enfoques predominantemente médicos e jurídicos, culminando com a construção acadêmica do paradigma da reação social. Estes estudos, advindos fundamentalmente das áreas da antropologia, da sociologia e da psicanálise, desnudaram e desmitologizaram qualquer possibilidade de objetivação das pesquisas sobre violência e criminalidade em esferas isoladas.
A complexidade do fenômeno violência (interindividual, social, institucional ou simbólica) impõe ao pensador uma superação da especialização, ou seja, somente construiremos um saber possível e uma qualificação idônea para responder os problemas que nos são apresentados cotidianamente se rompermos com as fronteiras disciplinares que compartimentalizam o saber. A reivindicalização da transdisciplinariedade aparece, portanto, no momento da consciência da crise dos paradigmas que produzem o conhecimento científico e da necessidade de sua superação, preenchendo a lacuna apresentada através da flexibilização, intercâmbio e articulação entre os pesquisadores e os saberes por eles produzidos.
Desta forma, o Instituto Transdisciplinar de Estudos Criminais (ITEC) objetiva ser um instrumento para a construção de possibilidades teóricas que assegurem uma integração entre inúmeros campos de conhecimento. Procura, assim, o constante aperfeiçoamento de profissionais de diversas áreas (direito, sociologia, antropologia, psicologia, assistência social, medicina, história), buscando intensificar a pesquisa sobre o fenômeno da violência e da criminalidade em fértil relação de integração entre a academia e o labor cotidiano.